Hoje comemora-se o Dia da Imprensa. Dizem os historiadores que a imprensa é o quarto poder. Alguns acreditam que sim, outros acreditam que não — especialmente quando se trata de políticos que, ao chegarem ao poder, realizam traquinagens das mais diversas. Quando são descobertos e a imprensa divulga os fatos, costumam alegar que a publicação ocorre apenas porque não estão "na folha".
O que é pior: há pessoas que não pertencem à imprensa, mas colaboram com esse tipo de atitude. Tentam se autopromover escrevendo, falando ou, sorrateiramente, oferecendo sugestões durante a calada da noite, tudo para tentar calar a imprensa.
Como em toda classe, existem divisões — muitas vezes por questões de personalidade e, sobretudo, de caráter.
Os que se dizem "imprensa" não deveriam atacar a própria imprensa. A quem isso interessa?
Nos tempos da modernidade da comunicação, a imprensa tem sido perseguida das mais diversas formas possíveis e inimagináveis: jornalistas presos, com redes sociais censuradas, contas bancárias bloqueadas — inclusive as de seus familiares.
A aranha vive do que tece. O trabalhador vive do trabalho que executa.
Diz a Bíblia: “O obreiro é digno do seu salário.”
Portanto, a imprensa também vive da sua remuneração. Ou seria ela a única classe trabalhadora que não teria direito ao próprio salário?
E ainda assim, acusam-na de ser "comprada", como se receber pelo trabalho significasse submissão. Agora querem “regular” a internet, retirar direitos constitucionais como o de livre pensamento, de ir e vir, e de opinar. Criaram o “crime de opinião”, tudo em nome da democracia...
Disse um professor, certa vez, em uma aula de comunicação:
“Os políticos espalham que, se pagar a imprensa, ela publica até a verdade.”
Disse Jesus:
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
Desse modo é que deve ser a verdadeira imprensa: comprometida com a verdade, informando o povo.
Contudo, parabéns aos homens e mulheres da imprensa. O futuro será, certamente, bem melhor.
Manoelito Puentes — DRT 6455/BA