Neste Dia do Radialista, celebramos não apenas a nossa profissão, mas a paixão que nos une e a missão que desempenhamos em cada transmissão. A nossa voz é um canal que conecta pessoas, traz informações, entretenimento e, acima de tudo, esperança.
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Nessa quarta-feira (17), as redes sociais, grandes portais de notícias da Bahia e até veículos de fora do estado noticiaram a licitação aberta pela Prefeitura de Ilhéus, estimada em R$ 14.123.190,00, conforme consta no portal oficial do município:
🔗 Detalhe da licitação – PE 25/2025.
No documento, a empresa vencedora garantirá um contrato de um ano com a gestão municipal. Entre os produtos previstos estão 3 mil agendas de capa dura, 50 mil calendários, 12 mil chaveiros personalizados e 10 mil canecas plásticas.
Ao todo, serão dois lotes: o primeiro com 79 itens de serviços gráficos e o segundo com 34 itens de serviços de comunicação visual.
Em nota atribuída à Prefeitura de Ilhéus, divulgada em portais da região, a justificativa é a seguinte:
“É importante destacar que se trata de um Registro de Preços, instrumento auxiliar de contratação previsto em lei, no qual o valor estimado da licitação serve apenas para fins de planejamento e verificação de disponibilidade orçamentária. Ou seja, não há obrigatoriedade de contratação integral do valor divulgado, que representa um teto máximo e não um gasto efetivo do Município.”
Mas fica a pergunta: por que não se basear no contrato anterior, firmado em 2023 e aditivado até outubro de 2024, no valor de apenas R$ 1 milhão?
🔗 Contrato anterior – Transparência Ilhéus.
Por que então estimar 14 vezes mais do que o último contrato/aditivo?
A realidade é que a Prefeitura de Ilhéus vem acumulando contratos milionários enquanto o prefeito Valderico Reis insiste em afirmar que a cidade está falida e sofre cortes bilionários. Mas os números mostram outra história:
R$ 800 mil para uma empresa realizar evento sobre chocolate — mesmo com stands pagos por expositores, consumo custeado pelos visitantes e entrada “gratuita”.
R$ 26 milhões em subsídios às empresas de ônibus.
R$ 14 milhões em combustíveis.
Dois contratos com a empresa Checklist, um de R$ 23.799.823,08 e outro de R$ 5.274.108,60, totalizando R$ 29.073.823,68. A empresa também possui contratos vultosos com a Prefeitura de Salvador, na gestão de Bruno Reis (União Brasil), e aparece vinculada a doações eleitorais por meio de empresas homônimas.
R$ 2.632.000,00 em novos contratos com escritórios de advocacia, além de outros milionários já firmados no início do ano.
R$ 1,1 milhão em decoração de São João, incluindo 46 km de bandeirolas.
R$ 20 milhões para a Rockerfeller “cuidar” do asfalto da cidade, que continua esburacada.
R$ 15,5 milhões em merenda escolar, valor três vezes superior ao contrato anterior e já sob investigação do Ministério Público.
Isso sem contar contratos suspeitos em áreas como água, shows e até compra de cadeiras.
Vale lembrar que a arrecadação municipal vem crescendo. Entre 2020 e 2024, sob a gestão do então prefeito Mário Alexandre (Marão), a receita saltou de R$ 420 milhões\ano para R$ 827 milhões\ano, ou seja, praticamente dobrou.[IBGE]
Mesmo assim, a atual gestão insiste no discurso de falência. Para apagar o incêndio da alta rejeição, o prefeito tenta cravar em seus discursos — e também nos veículos parceiros, que aparecem na lista de subcontratados do contrato milionário de R$ 4,8 milhões anuais — que tudo de ruim na cidade é culpa do ex-gestor.
Enquanto isso, a cidade sofre com a falta de ações concretas em saúde, segurança, educação, área social e infraestrutura. O prefeito prefere investir tempo em críticas e viagens ao exterior, gravando vídeos para TikTok e Instagram com falsas promessas de investimentos que nunca se concretizam.
Mas a maior dor de cabeça de Valderico pode não ser a rejeição popular, e sim os órgãos de fiscalização. Cada vez mais, os contratos milionários da Prefeitura de Ilhéus afrontam a lógica administrativa e levantam suspeitas.
Nas redes sociais, cresce a percepção de que o Ministério Público e a Polícia Federal estariam inertes. Porém, a realidade é que a enxurrada de contratos “estranhos” pode estar congestionando as instituições fiscalizadoras. Afinal, o próprio prefeito não tem tradição em prestar contas de forma tempestiva.
Mais cedo ou mais tarde, o excesso de irregularidades pode resultar em ações efetivas. E, como bem diz o ditado: a Justiça tarda, mas não falha.
Redatores :
David Reis | Manoelito Puentes DRT/6455 BA
Nessa terça-feira (9), a secretária de Defesa da cidade de Sicupira foi exonerada de forma imediata, sem qualquer pré-comunicação.
A gestora ganhou notoriedade pelas defesas inflamadas ao “menino Riquinho”, mesmo quando este se encontrava em situações indefensáveis — já que, como dizem nos corredores, é raro ele estar certo. Além disso, era conhecida por constantes ataques à honra do secretário de Sugestão e do “menino Maluquinho”.
Entre comentários irônicos e especulações, a exoneração também rendeu piadas. Servidores afirmam que sua ausência em Sicupira já era tão frequente que a saída oficial apenas confirmou: se era funcionária fantasma, agora virou alma penada da política local.
Enquanto isso, o menino Riquinho iniciou uma “faxina” em seu entorno, afastando até mesmo alguns de seus fiéis escudeiros — pelo menos nos grupos de WhatsApp. A dúvida que fica é: quem ocupará o posto deixado pela ex-secretária? Será que virá um defensor mais aguerrido ou mais um desafeto para a gestão?
No certo é que o grupo de WhatsApp da tropa sentirá uma grande perda.
📌 Esta história é uma obra de ficção, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
💬 No fim das contas, em Sicupira ficou claro que até fantasma tem prazo de validade — e quando perde o cargo, não assombra mais a prefeitura, só os grupos de WhatsApp.
Manoelito Puentes, DRT 6455/BA
É com profundo pesar que o Partido dos Trabalhadores e o cenário político baiano recebem a notícia do falecimento de Everaldo Anunciação, vice-presidente nacional do PT.
Everaldo iniciou sua trajetória profissional na CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), onde realizou um trabalho contundente e profícuo, sempre voltado ao desenvolvimento da região cacaueira e à valorização dos trabalhadores. Essa experiência marcou sua vida pública e fortaleceu seu compromisso com as causas sociais.
Reconhecido como uma das maiores lideranças políticas da Bahia, Everaldo dedicou décadas à militância em defesa da democracia, da justiça social e dos direitos do povo trabalhador. Ex-presidente estadual do PT-BA, teve papel fundamental na consolidação do partido no estado, articulando alianças, fortalecendo candidaturas e sendo uma voz firme na luta por um país mais igualitário.
Além da atuação política, será lembrado pela postura conciliadora, pelo diálogo aberto e pelo compromisso com as causas populares. Sua partida deixa uma lacuna irreparável não apenas na legenda, mas em toda a cena política baiana e nacional.
Neste momento de dor, o Partido dos Trabalhadores se solidariza com familiares, amigos e companheiros de militância de Everaldo Anunciação, reafirmando seu legado como exemplo de firmeza, ética e dedicação ao povo brasileiro.
O deputado estadual Pedro Tavares (União Brasil) está em seu quarto mandato consecutivo na Assembleia Legislativa da Bahia. Nascido em Salvador, mas declarando-se “filho de Ilhéus” por ter estudado o Ensino Fundamental no Colégio Nossa Senhora da Vitória, Tavares sempre manteve vínculos políticos com a região. No entanto, quando o assunto é segurança pública em Ilhéus, a realidade é clara: até hoje, ele não destinou nenhuma emenda parlamentar voltada diretamente para reduzir os índices alarmantes de criminalidade no município.
Enquanto a população sofre diariamente com assaltos, homicídios e a sensação de insegurança nas ruas, a ausência de investimentos por parte do deputado contrasta com discursos de seu grupo político. O prefeito Valderico Júnior, também do União Brasil, e o pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto, preferem apontar exclusivamente para o governador Jerônimo Rodrigues a responsabilidade pela escalada da violência. Fazem isso sem reconhecer que eles próprios — com força política, bancada consolidada e anos de mandatos — poderiam ter contribuído efetivamente para fortalecer a segurança em Ilhéus.
Um exemplo claro vem de outros parlamentares: a deputada Soane Galvão já destinou emendas para a aquisição de viaturas e indicou a necessidade de implantação de uma nova Delegacia de Homicídios na cidade. Essas ações mostram que, quando há compromisso real, é possível viabilizar melhorias concretas para a segurança da população.
E por que Pedro Tavares, com quatro mandatos e amplo espaço político, ainda não fez o mesmo? Por que ACM Neto, líder de uma das maiores bancadas da Bahia, nunca direcionou esforços para estruturar a segurança em municípios como Ilhéus?
Além disso, o próprio prefeito Valderico Jr. deixa a desejar. Sua gestão não investe na valorização da Guarda Municipal — não há concurso público para ampliar o efetivo, não há aquisição de equipamentos modernos, tampouco implantação de um sistema eficiente de videomonitoramento da cidade.
A resposta, para muitos, é evidente: a violência se tornou um ativo político. Manter a população refém do medo cria um cenário de caos em que determinados grupos se apresentam como a “salvação”. É o uso da insegurança pública como capital eleitoral, explorando a dor da população em vez de combatê-la com medidas concretas.
Ilhéus, no entanto, precisa mais do que discursos e promessas vazias. Precisa de investimento real, compromisso político e coragem para enfrentar a criminalidade com ações práticas, e não com a exploração do medo como ferramenta de poder.
Redator : David Reis \ Fábio Roberto Notícias
O recente triplo feminicídio ocorrido na zona sul de Ilhéus chocou a cidade e expôs novamente a escalada da violência no município. No entanto, em vez de apresentar medidas concretas, o prefeito Valderico Reis preferiu seguir o estilo de seu “guru” político, ACM Neto, e transferir toda a responsabilidade para o governador Jerônimo Rodrigues.
A tentativa de politizar a tragédia reacende uma série de questionamentos: até onde vai a omissão do poder municipal diante da violência que assola Ilhéus há décadas?
É falso afirmar que a violência na Bahia nasceu nos governos do PT. Já em 2005, Salvador registrava 44,5 homicídios por 100 mil habitantes, segundo o Mapa da Violência 2008, colocando a capital baiana entre as mais violentas do país antes de Jaques Wagner assumir o governo em 2007.
Além disso, a escalada da criminalidade é um fenômeno nacional. O PCC nasceu em São Paulo, governado pelo PSDB, e se expandiu para todo o país; o Rio de Janeiro, sob administrações do PFL e PMDB, já era palco de guerras entre facções e milícias muito antes. Ou seja, a violência não é invenção de um partido político, mas resultado de décadas de abandono estrutural da segurança pública e de fatores nacionais como o tráfico de drogas e a desigualdade social.
Portanto, culpar apenas Jerônimo Rodrigues ou o PT pela violência atual é no mínimo injusto: o problema é histórico, profundo e atravessa diferentes gestões e partidos.
Exige bom senso, equilíbrio, planejamento e politicas públicas de toda cadeia federal, estadual e municipal.
Se a crítica ao governador é insistente, cabe também olhar para o espelho: o que o prefeito de Ilhéus tem feito para enfrentar a violência local?
Guarda Municipal: lutou recentemente por reajuste digno, mas recebeu aumento pífio. O concurso público iniciado pelo ex-prefeito Mário Alexandre, que visava ampliar o efetivo da Guarda, foi simplesmente engavetado por Valderico.
Estrutura: até hoje não houve investimento em veículos, equipamentos ou em uma central de videomonitoramento para a cidade. Diferente de Marão, que entregou quadriciclos para patrulhamento das praias, fortalecendo a atuação da GCMI.
Depoimentos: na época, o comandante Rosivaldo Oliveira destacou que os equipamentos “iriam otimizar de forma significativa o trabalho da Guarda Municipal”. Outro agente completou: “É inegável a valorização da Guarda durante a gestão de Marão, tanto em salários quanto em estrutura”.
Hoje, esse cenário é de abandono.
Não há combate à violência sem investimento em educação. O que a gestão atual fez nessa área? Além do escandaloso contrato da merenda escolar no valor de R$ 15,5 milhões, que já é investigado pelo Ministério Público, nada de relevante foi implementado.
Reajustes negados à classe, escolas sem melhorias significativas e ausência de políticas públicas de valorização educacional aprofundam o problema.
Matagais tomam conta das praias, comprometendo o turismo e oferecendo esconderijos para criminosos. A iluminação pública é precária, ampliando a sensação de insegurança.
Não há investimentos em centros de assistência psicossocial, nem em programas para recuperação de dependentes químicos e moradores de rua — fatores que também impactam diretamente os índices de criminalidade.
Enquanto isso, o governo municipal prioriza viagens internacionais custeadas pelo dinheiro do contribuinte e celebra contratos milionários, sob questionamento por possíveis indícios de superfaturamento.
Enquanto o prefeito reclama da ausência do governo estadual, Jerônimo Rodrigues reformou delegacias e, junto à deputada Soane Galvão, garantiu viaturas para a Polícia Civil e Militar em Ilhéus.
A pergunta que fica é: se o prefeito insiste que tudo depende do governador, por que mantém uma Secretaria de Segurança e Ordem Pública e uma Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres? Qual a função da vice-prefeita Wanessa Gedeon nesse cenário? Se nada pode ser feito, por que não extinguir as pastas e redirecionar recursos?
O discurso do “ex-prefeito deixou a cidade falida” já se repete desde o primeiro dia de governo. Até quando essa narrativa sustentará a falta de resultados? Será que Ilhéus corre o risco de reviver o que aconteceu em São Bernardo do Campo, onde o prefeito teve o mandato encurtado por investigações de uso indevido do erário?
Em vez de politizar um momento de dor, o prefeito deveria pedir desculpas às famílias das vítimas. A cidade espera de um gestor menos propaganda e mais ação.
Como disse recentemente o presidente do Sindicato dos Radialistas: “O futuro será bem melhor”. Mas isso só será possível se o presente deixar de ser administrado com desculpas.
Redatores :
David Reis
Presidente do Sindicato Dos Radialista de Ilhéus - Manoelito Puentes DRT 6455/BA
Segundo dados oficiais do TSE, a Check List Comunicação forneceu R$ 111.071,61 em publicidade por materiais impressos à campanha do Menino Da Rádio, como pode ser verificado no site do DivulgaCand:
🔗
Não para por aí.
A mesma empresa foi a maior fornecedora da campanha de reeleição do atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), com um valor que impressiona: R$ 4.710.212,30 em materiais gráficos, adesivos, perfurados, “big hands” e outros itens eleitorais:
Outro nome que chama atenção é o da empresa Coelho Serviços e Auditoria Ltda (CNPJ: 41.796.314/0001-20), também fornecedora de peso da campanha do Menino da Rádio. O proprietário? Caio Garcia Pinto Coelho, que foi nomeado como Chefe de Gabinete da Prefeitura de Ilhéus logo após a posse do atual prefeito. Coincidência ou Recompensa?
Agora, aparece no sistema da Prefeitura de Ilhéus um novo contrato milionário com uma empresa chamada Check List Construções e Locações Ltda (CNPJ: 09.048.076/0001-61) — que, apesar de nome e endereço semelhantes, atua no ramo de locação de veículos.
O contrato prevê a locação de veículos leves, com ou sem motoristas, com quilometragem livre, conforme a nova Lei de Licitações (Lei 14.133/2021). Seria só mais um contrato se não fosse por um detalhe: essa empresa tem o mesmo endereço da fornecedora da campanha de Bruno Reis, conforme revelado em matérias investigativas:
🔗 Empresas ligadas a aliados de ACM Neto faturam R$ 715 milhões em Salvador – Folha
🔗 Fornecedor da campanha de ACM Neto ganha contrato milionário na prefeitura
🔗 Empresa de publicidade fecha três contratos milionários em um único dia com a prefeitura
É no mínimo curioso — para não dizer alarmante — que a maior fornecedora de campanha do atual prefeito venha a ganhar contratos com a prefeitura, diretamente ou por meio de empresas de nome e endereço similares. Soma-se a isso a nomeação de um dos maiores fornecedores da campanha para cargo estratégico na gestão.
Tudo isso levanta uma pergunta inevitável:
A máquina pública está sendo usada para retribuir favores de campanha?
Se Ministério Público, Polícia Federal e Tribunais de Contas fizerem uma investigação minuciosa, o que encontrarão?
Será que estamos diante de uma nova Operação Overclean, como ocorreu recentemente?
A julgar pelas conexões reveladas, onde há fumaça, pode haver fogo.
O Futuro Será Bem Melhor,
Manoelito Puentes 6455/BA